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Você tem compulsão por beleza?



De acordo com um livro controverso publicado por estes dias nos Estados Unidos, uma pessoa nascida sob uma boa estrela obterá um salário melhor ou realizará um maior número de tarefas. Em matéria de discriminação, não é bonito, bonito.

No país da Barbie, como em todos os países, é melhor nascer bonito do que feio. Uma verdade que um professor de Economia fascinado por uma ciência obscura baptizada como “pulchronomics” (ou economia da beleza, um termo construído a partir do latim pulchritudo, que significa “beleza”) se dedica a provar desde há 20 anos. Na sua última obra, Beauty Pays. Why Attractive People Are More Successful (A Beleza Paga. Porque é que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, Princeton University Press), Daniel Hamermesh, que lecciona na muito séria Universidade do Texas, em Austin, revela, suportado em dados estatísticos, que as pessoas bonitas têm ordenados em média mais elevados do que as outras.

Assim, um homem bonito ganhará em média 17 por cento mais do que um homem feio e uma mulher bonita ganhará 13 por cento mais do que uma mulher feia. No decurso da sua vida profissional, um empregado bonito receberá em média 230 mil dólares a mais do que um trabalhador considerado feio, uma soma suficientemente redonda para incitar as pessoas que se incluem nesta segunda categoria a denunciar a injustiça de que são vítimas.

E qual a constatação deste economista, que baseia as suas observações em estudos realizados em vários países? “A beleza é uma mercadoria rara, mas lucrativa.” E ser feio não é rentável no universo impiedoso que é o mundo do trabalho.

“Contudo, por detrás desta flagrante injustiça, esconde-se uma lógica económica”, esclarece o autor da obra que, por estes dias, gera bastante controvérsia nos Estados Unidos, um país que fez da luta contra a discriminação o seu cavalo de batalha. Um estudo realizado na Holanda junto de responsáveis de agências de publicidade confirma um facto de que apenas a marca Abercrombie & Fitch e os seus vendedores top-models ousavam até agora fazer alarde: quanto mais belos são os empregados, mais elevados são os lucros registados pela empresa. O top 10 dos publicitários holandeses mais belos regista um valor de vendas superior a 10 por cento em comparação com os publicitários mais feios.

Um inquérito efectuado no Canadá junto de 400 professores universitários permitiu chegar a uma conclusão similar. Os professores mais considerados pelos seus alunos ganhavam, no mínimo, 6 por cento mais do que os seus colegas menos favorecidos pela Natureza (com competências iguais). “A beleza influencia as transacções económicas em virtude de os consumidores concordarem com a importância da aparência física”, explica Daniel Hamermesh que, com 68 anos, se concede uma nota de 3 em 5 em matéria de aparência física, garantido, no entanto, que, se tivesse um físico estilo Alec Baldwin, os seus alunos atribuir-lhe-iam a nota máxima nas suas avaliações no final do ano lectivo.

É inútil embonecar-se ou atirar-se ao Botox na esperança de melhorar a sua aparência física e, consequentemente, o seu salário: estudos chineses e sul-coreanos revelam que é uma tentativa vã. “Um patinho feio transforma-se, na maior parte das vezes, num pato feio”, conclui o autor de Beauty Pays. A moral da história de acordo com Daniel Hamermesh? Com recurso a tais estatísticas, as pessoas mais feias poderão, em breve, intentar processos contra os seus empregadores.

 
 
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